
O pterígio é uma doença bastante comum, caracterizada pelo crescimento anormal da conjuntiva, a membrana que recobre a parte branca do olho chamada esclera. Isso se deve a inflamação crônica da conjuntiva e tem também um caráter hereditário. Geralmente cresce em direção a córnea, muitas vezes a sobrepondo. Normalmente é benigno, porém pode aumentar muito de tamanho e causar distúrbios visuais. Em casos mais graves, pode bloquear a visão.
Os principais sintomas são olhos irritados, vermelhos, lacrimejantes, sensação de areia, ardência e fotofobia, que podem piorar se a pessoa ficar exposta ao sol ou a fatores de ressecamento ocular.
As causas mais comuns, além da hereditariedade, estão associadas a fatores ambientais, como principalmente exposição excessiva ao sol. Pessoas que trabalham ao ar livre, expostas ao vento e poeira, são mais propensas a desenvolver pterígio.
Uma medida simples, mas de grande importância, é o uso de óculos de sol com proteção Ultravioleta, e o uso de colírios lubrificantes.
Na maioria dos casos, a cirurgia é indicada para sua remoção, a fim de evitar que alcance a pupila, atrapalhando a visão.
O pterígio é removido e a córnea ganha transparência. A técnica mais utilizada consiste na extração do Pterígio, sendo o local recoberto pela rotação da conjuntiva superior sadia (auto transplante de conjuntiva). Essa técnica é a que apresenta menor possibilidade de recidiva. Para fixar esse enxerto usa-se uma cola biológica ao invés de suturas, diminuindo o incômodo no pós-operatório e aumentando muito a chance de não recidivar.
Geralmente a cirurgia é feita com anestesia tópica com colírios anestésicos e dura cerca de 10 minutos.